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sábado, 15 de agosto de 2015

UPLEMENTOS PODE EVITAR AQUECIMENTO GLOBAL



   Substância desenvolvida por empresa alemã demonstrou queda de 30% nas emissões de metano por bovinos


     Washington – Um novo suplemento alimentar para bovinos demonstrou uma queda de 30% nas emissões de metano destes animais, um gás que impacta no aquecimento global, segundo um estudo publicado no início do mês.
   O gado representa 44% das emissões de metano no planeta derivadas das atividades humanas. E a redução deste gás pode ser um grande passo na luta contra as mudanças climáticas, segundo os autores do estudo divulgado pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
   “ Se for aprovado pela Administração de Drogas e Alimentos e for adotado pela indústria de agropecuária, este inibidor de metano pode ter um impacto significativo nas emissões de gases de efeito estufa do setor de gado, disse Alexandre Hristov, professor da Penn State.
   A fermentação no estômago do gado, ovelhas e cabras produz metano durante a digestão. Cada vaca emite 500 gramas deste gás por dia.
   A substância denominada 3-nitroxypropanol desenvolvida pela empresa alemã DSM Nutritional Products e fornecida como um suplementos alimentar para os bovinos, bloqueia a enzina usada para produzir metano sem afetar a digestão, determinou o estudo.
   A pesquisa foi realizada durante três meses  em estábulos da Pensilvânia com 48 vacas. O suplemento também permitiu que os animais ganhassem peso devido à redução na formação de metano. Os investigadores  disseram que a saúde das vacas e a produção de leite não foram afetadas pelo suplemento.
   Para Ermias Kebreab, professor de ciência animal na universidade da  Califórnia, que não participou do estudo, o resultado é encorajador “É uma grande promessa porque não esperávamos chegar a este nível de redução ao aplicar este componente”, afirmou o acadêmico, ressaltando que é muito diferente de outras soluções para a emissão de metano, como manipular a dieta das vacas. “Eu recomendaria fazer este tipo de estudo, por um período mais longo. Deve  ser feito durante um ano e em diferentes locais”, disse. ( FRANCE PRESSE, página 7, FOLHA RURAL, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA, sábado, 15 de agosto de 2015).

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