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segunda-feira, 20 de julho de 2015

BLOCOS DE CONCRETO; VERSÁTEIS E SUSTENTÁVEIS




Material tenta conquistar espaço, mas é opção para soluções arquitetônicas criativas e até para poupar dinheiro em obras específicas.

Conhecidos pelo uso em construções rápidas (principalmente de casas populares), os blocos de concreto ainda são poucos famosos entre os arquitetos, mesmo que haja alternativas para encaixá-los tanto em construções quanto em soluções arquitetônicas. Por enquanto, os blocos ainda são bem aceitos apenas projetos de grandes prédios,  situação em que  são peças chaves porque têm resistência superior à dos tijolos.  Aqui e ali, porém, surgem iniciativas que mostram a versatilidade desse material.
   Um uso dos concretos que tem tudo para torná-lo mais popular é o em paredes verdes, também chamadas de jardins verticais. O aspecto vazado, com furos simétricos, contribui para que plantas sejam entremeadas com facilidade.
   Outra opção é utilizar os blocos em fachadas, quase funcionando como um para-sol. Fabricantes investem nesse nicho, e blocos com desenhos decorativos  (em geral, geométricos) já podem ser encontrados em lojas de materiais de construção, à venda por unidade. Essa forma de comercialização ajuda quem busca os blocos para decoração – fazer a base de mesas e sofás, por exemplo.


   Construção


   Mas os blocos também são opção para quem pretende construir residências  ou pequenos prédios comerciais. Podem inclusive ajudar a poupar dinheiro – respeitadas algumas condições. O engenheiro civil Alexandre Lima de Oliveira, do Instituto Federal de Educação de Santa Catarina (IFSC), explica que um projeto de arquitetura e de engenharia feito com cuidado, por profissionais que entendem do material, anula o desperdício típico de obras com tijolos. “Tendo um bom projeto, bons materiais e uma equipe treinada, é possível poupar dinheiro”, diz.
   A construção com blocos garante uma construção mais rápida e menos contratações. “Não precisa trabalhar com assentador e serventes”, diz Oliveira. “Também elimina armadores e carpinteiros (para a parte de caixaria), dois profissionais que estão em falta em vários mercados e por isso são caros. ( CAMILLE BROPP CARDOZO/GAZETA DO POVO, página 1 IMÓVEIS –  ARQUITETURA - CLASSIFICADOS – 3377-3000,publicação do JORNAL DE LONDRINA, domingo, 19 de julho de 2015).

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