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domingo, 5 de abril de 2015

POR QUE VIAJAR, MESMO EM TEMPO DE CRISE?



   Muitas são as preocupações que ameaçam as  viagens de turismo dentro e fora do país. De fato, o País não vive a melhor fase econômica. Por causa disso, o real se desvalorizou frente ao dólar e ao euro, moedas que embasam os orçamentos turísticos para o exterior, por exemplo, Lá fora, atos terroristas de grupos fanáticos também assustam quem pensa viajar, principalmente para o Oriente Médio e para alguns países europeus. Qual a verdadeira realidade?
   Não é o momento de trocar o carro nem o sofá. Entretanto, quando a viagem é planejada, é possível  realizar esse sonho, a partir de uma série de fatores: organizar a  parte financeira, planejar em família, aproveitar cotações baixas para comprar dólar e euro e – por que não? – parcelar o custo da viagem. Hoje, se compra uma passagem aérea em até dez vezes no cartão.
   Apesar das ameaças terroristas, os países acostumados a receber turistas, assim como as companhias aéreas que os transportam, preparam-se para oferecer o máximo de segurança. De modo que se constata hoje, mais do que nunca, que o número de viagens, em que pesem  todos os fatores negativos, só aumenta. Basta dar um giro pelas redes sociais e ver fotos dos amigos pelo mundo.  Diante do cenário desfavorável  como explicar esse crescimento?
   Os aviões internacionais estão sempre lotados. As redes hoteleiras pelo mundo ofertam  cada vez mais leitos. E os negócios atrelados ao turismo apresentam índice positivo  ano após ano. A realidade é que viajar faz bem. É um investimento, mais do que um gasto, porque traz alegria duradoura. A cada recordação, a satisfação a renovação interior se renova e revive em nós a experiência adquirida. Este é um bem perene, ninguém nos tira. Ao passo que um produto  material,  além de se deteriorar e ficar obsoleto, pode nos ser roubado.
   Enquanto você lê este texto, certamente sua memória se recordou de algumas lembranças de algumas viagens que fez: um mochilão ,  uma viagem em família, uma peregrinação religiosa, suas últimas férias ou até mesmo uma viagem a negócio.
   O turismo se recria e encontra  alternativas. Numa viagem se tem experiências gastronômicas, artísticas, religiosas, históricas e sociais, entre tantas outras. E nunca repetidas. Mesmo que o destino seja o mesmo. Há sempre algo novo a se descobrir. Até uma experiência desastrosa pode se transformar numa lembrança boa: o extravio de uma mala, a perda de um vôo ou qualquer outra situação que nos faça rir depois de passado o sufoco.  Uma viagem eleva a  nossa alma, nos transforma  e nos transporta a dimensões que antes não seriam tangíveis
   Crises sempre existirão,mas as motivações de uma viagem nos ajudam a superá-las. Qual será seu próximo destino? ( Texto escrito por CAIO BRAILE, sócio-diretor da Terra Santa Turismo Religioso e professor da PUC –PR Campus Londrina, extraído do espaço ponto de vista, página 2, publicação do JORNAL DE LONDRINA, quinta-feira, 2 de abril de 2015).

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