Vem.
Mas não tragas o pó de outras andanças.
Não me desperte mortas esperanças.
Vem desarmado, solto, livre
Como pássaro, romântico trovador.
Traz-me tua voz, teu canto, teu calor.
Vem fatigado, descansar em novos
prados,
Vem faminto, desprotegido, em busca de afeto.
Mas traze em tua mochila punhados de sonhos.
Nos lábios o mel que me adoçará o riso,
nos braços a quentura de muitos sóis
Nos olhos a chama de mil velas.
Vem...
E me olha me toca me abraça.
Ansioso me enlaça, faze-me estremecer.
Vem...
E te entrega por inteiro, no fluir das horas.
Não te inquietes, não te preocupes em ir
embora.
Vive o agora, o momento que breve passa...
Ou então... Não venhas!
Que não te quero parte, metade.
Não te quero migalha...
Quero um amor... de verdade!
(Do livro de
poemas Veredas da Alma - da
poetisa LEONILDA YVONNETI SPINA. Londrina,2005.
Bom-dia, José Roberto!
ResponderExcluirAgradeço-lhe pela gentileza de publicar meu poema.
Um abraço,
Leonilda Yvonneti Spina