Páginas

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

AQUI SE FAZ, AQUI SE PAGA!



Aqui se faz, aqui se paga; e como se paga!... com juro, correção, acrescido da taxa variável de uma coisa também não igual para todos. Nada pode ser feito. Pagamos esperneando ou não e sem direito à reclamação. A “Carta” foi deixada. Normas pré-estabelecidas publicadas a quatro ventos para não alegarmos ignorância, desconhecimento. É então quando os grandes e poderosos sentem sua pequenez, impotentes para o seu não cumprimento. Parece-nos estranhos os desígnios de Deus. Deus por si é um mistério. Inconcebível a aceitação de sua existência à luz da ciência, para alguns céticos. Para mim, desconhecedor do transcendente, resta-me o aceitar pela fé. Mas não é um aceitar aleatório; é o aceitar por compreender que “nada se fa do nada “. Para criarmos algo precisamos de algo. E a idéia já é algo. E a matéria então? Achei fantástica certa vez, feliz mesmo, a perspicácia de alguém que mais ou menos disse assim: “ Negar a existência de Deus é o mesmo que afirmar que o “dicionário ” é o resultado de uma explosão tipográfica “. Para mim é genial a assertiva. Basta parar e observar a natureza, o entrosamento perfeito de tudo e, ainda mais: não só o passado mas também o futuro foi criado mesmo antes de existir o presente, e, isso há milênios. Quanto mais penso sobre este respeito, mais pequenino vou me sentindo diante da supremacia grandiosa do Criador de tudo. E só me resta, e aos que têm a mesma linha de raciocínio, curvar-nos humildemente agradecidos e pedindo a compreensão DELE pela ousadia nas interrogações e transgressões. Mas ELE nos compreende, eu imagino, e como todo bom pai, a esta altura já nos acariciou e, -parafraseando uma canção-“ só que não sentimos o Seu toque.”    
 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário