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quarta-feira, 8 de agosto de 2018

AS MENSAGENS DE FRANCISCO DE ASSIS


   No momento em que leio neste jornal que a professora da UEL Angelita Marques Viselli realiza exposição de imagens de Francisco de Assis, revelo uma devoção minha pelos escritos desse santo universal, não só os de seu tempo terreno como também os atuais, que chegam da dimensão celestial onde ele se encontra (fui a Assis, e ali senti a magia desse lugar e do recinto de sua tumba, na Basílica de São Francisco). 
   À semelhança de Jesus, também ele peregrinou pelos países mais populosos de então. Francisco teve várias encarnações. Numa delas, ele se denominava mestre Khuthumi, e passou a enviar mensagens como esse nome, como é conhecido na literatura da Grande Fraternidade de Branca – uma comunidade de iluminados seres do Plano Espiritual e à qual também pertenceu Jesus e outros avatares que a humanidade conheceu. 
   Francisco nasceu em Assis, na Itália, mas quando de seu nascimento o pai encontrava-se a trabalho na França, daí o denominaram Francesco. Seu pai era um rico comerciante, e quando jovem Francisco desfrutou das riquezas, mas converteu-se depois que se apaixonou por uma bela jovem. Foi então que ela lhe mostrou o seio corroído pela lepra. A partir desse impacto, ele a abraçou e a beijou, e passou a consolar os leprosos, dos quais todos corriam, temendo contágio. 
   Sua vida foi dedicada aos portadores dessa doença, então incurável, e aos desconsolados. Ele falava também com os animais, e diz-se que o entendiam. Certa vez, na igreja de São Damião, ele teve uma visão extraterrena e viu-se rodeado de seus filhos espirituais. 
   O grande santo, que deu ao atual papa a inspiração para denominar-se Francisco, passou por vicissitudes, foi preso quando soldado e enfrentou algumas contrariedades da Igreja. Morreu jovem e pobre como “il povarello”, aos 44 anos. ?Sua história é conhecida sobretudo pelas suas palavras de amor e sabedoria, e pela mais sublime oração que diz: “Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz/ onde houver ódio que eu leve o amor/ onde houver ofensa que eu leve o perdão/ onde houver discórdia que eu leve a união/ onde houver dúvida que eu leve a fé/ onde houver erro que eu leve a verdade/ onde houver desespero que eu leve a esperança/ onde houve tristeza que eu leve alegria/ onde houver trevas que eu leve a luz/ ó, Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado/ mais compreender que ser compreendido/ mais amar que ser amado/ pois é dando que se recebe/ é perdoando que se é perdoado/ é morrendo que se nasce para a vida eterna”. 
   Muitos não acreditam que Francisco de Assis e Jesus, assim como outros iluminados seres do Plano Espiritual – a maioria deles desconhecidos das igrejas dominantes -, estejam enviando mensagens, e o fazem desde que ascensionaram. Porque mantêm seus vínculos com este planeta e com seus habitantes. Francisco disse recentemente: “Entre nós, nos reinos superiores, existem uma legião dos que assistem e auxiliam os coirmãos da Terra. Entre eles Maria, a mãe de Jesus. Nós também a veneramos. Ela é capaz de manifestar-se a vocês de forma que a vejam. Valham-se de sua ajuda, invoquem-na e recebam. Chamem a todos nós, e estaremos com vocês. Servir é também nosso desejo. E onde fica nossa casa? Fica em todos lugares onde estivermos. Abram os seus corações para a compaixão, sem julgar. Vislumbrem brilhando diante de vocês uma ponte que nos une. Eu sou um irmão mais velho de vocês”. (FONTE: Texto escrito pelo jornalista WALMOR MACCARINI, jornalista em Londrina, página 2, coluna ESPAÇO ABERTO. * Os artigos devem conter dados do autor, e ter no máximo 3.800 caracteres e no mínimo 1.500 caracteres. Os artigos postados não refletem necessariamente a opinião do jornal. E-mail: opinião@folhadelondrina.com.br quarta-feira, 8 de Agosto de 2018, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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