A cada dia que vivo menos entendo o ser humano. Há um infindável “por que” borbulhando em minha mente. Fui educado de uma forma muito diferente. Os “valores” modificaram-se. Na agitação do dia a dia o raciocínio dedutivo das pessoas me parece “induzido a um coma” ou ”adormecido” . Penso que “primeiro acontece” para depois “pensar o porquê”. O glamour e o superficial das “celebridades” contagiou a humanidade num bom sentido. Eles ou elas precisam estar em evidência para poder trabalhar seus dotes artísticos, - dom que lhes foi concedido por Deus. E a maioria do que vemos vem também da necessidade de sobrevivência e de respeito ao público, Glamour é glamour. Muitas vezes aquilo que a gente julga “superficialidade para nós”, para a sensibilidade, concepção e filosofia de vida lhes é perfeitamente adaptável. Com o advento da internet, o ser humano resolveu “mostrar-se, desnudar-se”, quase que literalmente. Na pré-adolescência ou nela é normal e até compreensível e justa tal conduta. Afinal, o futuro e eles e a elas pertence. A Constituição de um país não precisa ser modificada de quando em quando? Se observarmos por outra ótica ou ângulo, vamos ver que, na atualidade ou contemporaneidade, as pessoas são menos hipócritas, mais verdadeiras, apesar de menos educadas- segundo nosso código; mostram-se quem são ou se julgam. A questão de “menos educadas”, no meu conceito, é um problema social de difícil solução e entendimento. São menos refinadas segundo nosso código. Dizem que “o homem é produto do meio” E se pensarmos em nossa sociedade como está nos dias de hoje...? Contudo, crime continua sendo crime, pecado continua sendo pecado. Observamos que muitos “paradigmas” são mudados ou quebrados, num processo “é simples assim”! Há, no meu entender, a necessidade de um equilíbrio, de um meio termo, de um pouco mais de “uso da razão”, sem sermos apenas “repetidores” ou “repressores”. Fiquei surpreso, certa ocasião, assistindo a uma entrevista da apresentadora de programa televisivo Luciana Gimenes com a inesquecível Dercy Gonçalves, comediante e atriz. Em um determinado momento Dercy Gonçalves falou que, apesar de saber ser amada e respeitada pelo público, ela estava “cansada” e querendo “descansar”, Foi uma “bomba” aquela declaração vindo de uma pessoa que nos trazia tantas alegrias. Notando a atual conjuntura de cabeça para baixo fazendo-nos sentir, inúmeras vezes à margem e prisioneiros, compreendo, agora, a “tal declaração”. Viver uma vida que não seja a sua é desgastante e insuportável. Muito bonita e louvável para um ator ou atriz que não precisa de várias; numa só representam uma variedade surpreendente de personagens e “encarnações”, desde que estejam dispostos e aptos emocionalmente a deixar suas caracterizações ou personagens no palco do “teatro da vida” e voltar a ser e assumir sua própria identidade. Finalizando meu desabafo cabe aqui aquele velho adágio ou dito popular “O mundo não vai adaptar-se a você; ou você se adapta ao mundo ou ficará à margem”.
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domingo, 14 de janeiro de 2018
POR QUE SERÁ?
A cada dia que vivo menos entendo o ser humano. Há um infindável “por que” borbulhando em minha mente. Fui educado de uma forma muito diferente. Os “valores” modificaram-se. Na agitação do dia a dia o raciocínio dedutivo das pessoas me parece “induzido a um coma” ou ”adormecido” . Penso que “primeiro acontece” para depois “pensar o porquê”. O glamour e o superficial das “celebridades” contagiou a humanidade num bom sentido. Eles ou elas precisam estar em evidência para poder trabalhar seus dotes artísticos, - dom que lhes foi concedido por Deus. E a maioria do que vemos vem também da necessidade de sobrevivência e de respeito ao público, Glamour é glamour. Muitas vezes aquilo que a gente julga “superficialidade para nós”, para a sensibilidade, concepção e filosofia de vida lhes é perfeitamente adaptável. Com o advento da internet, o ser humano resolveu “mostrar-se, desnudar-se”, quase que literalmente. Na pré-adolescência ou nela é normal e até compreensível e justa tal conduta. Afinal, o futuro e eles e a elas pertence. A Constituição de um país não precisa ser modificada de quando em quando? Se observarmos por outra ótica ou ângulo, vamos ver que, na atualidade ou contemporaneidade, as pessoas são menos hipócritas, mais verdadeiras, apesar de menos educadas- segundo nosso código; mostram-se quem são ou se julgam. A questão de “menos educadas”, no meu conceito, é um problema social de difícil solução e entendimento. São menos refinadas segundo nosso código. Dizem que “o homem é produto do meio” E se pensarmos em nossa sociedade como está nos dias de hoje...? Contudo, crime continua sendo crime, pecado continua sendo pecado. Observamos que muitos “paradigmas” são mudados ou quebrados, num processo “é simples assim”! Há, no meu entender, a necessidade de um equilíbrio, de um meio termo, de um pouco mais de “uso da razão”, sem sermos apenas “repetidores” ou “repressores”. Fiquei surpreso, certa ocasião, assistindo a uma entrevista da apresentadora de programa televisivo Luciana Gimenes com a inesquecível Dercy Gonçalves, comediante e atriz. Em um determinado momento Dercy Gonçalves falou que, apesar de saber ser amada e respeitada pelo público, ela estava “cansada” e querendo “descansar”, Foi uma “bomba” aquela declaração vindo de uma pessoa que nos trazia tantas alegrias. Notando a atual conjuntura de cabeça para baixo fazendo-nos sentir, inúmeras vezes à margem e prisioneiros, compreendo, agora, a “tal declaração”. Viver uma vida que não seja a sua é desgastante e insuportável. Muito bonita e louvável para um ator ou atriz que não precisa de várias; numa só representam uma variedade surpreendente de personagens e “encarnações”, desde que estejam dispostos e aptos emocionalmente a deixar suas caracterizações ou personagens no palco do “teatro da vida” e voltar a ser e assumir sua própria identidade. Finalizando meu desabafo cabe aqui aquele velho adágio ou dito popular “O mundo não vai adaptar-se a você; ou você se adapta ao mundo ou ficará à margem”.
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