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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

SEM DESCUIDO COM O AEDES AEGYPTI


   Números divulgados pela Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) nesta semana mostram que Londrina lidera as notificações de dengue no Paraná, com 1.393 casos suspeitos. Na sequência, aparecem Maringá (730) e Paranaguá (482).
   Em matéria publicada nessa quarta-feira (13) na FOLHA, a Secretaria Municipal de Saúde argumenta que a quantidade de notificações reflete o quanto as equipes estão trabalhando na cidade. Conforme a Secretaria, neste ano o município teve 34 casos confirmados de dengue, enquanto que em 2016 foram 5.400 no mesmo período. 
   A redução dos números relacionados à dengue é positiva, mas a preocupação é que os cuidados para controlar o Aedes aegypti também diminuam e os índices voltem a crescer, o que é comum com a chegada do verão e das férias. 
   Por enquanto, não houve confirmação de casos da doença no Litoral paranaense, segundo a 1ª Regional de Saúde de Paranaguá, e as equipes seguem em estado de alerta. As autoridades de saúde reforçam que os turistas que viajarem até o Litoral devem assumir a responsabilidade de eliminar os focos do mosquito transmissor. 
   A preocupação envolve as outra doenças também transmitidas pelo Aedes aegypti . Desde agosto, o Paraná teve a confirmação de quatro casos de chikungunya (um em Umuarama, uma em Paranavaí e um em Rio Bom), e nenhum caso de zika, apesar de 80 pessoas terem apresentado suspeita da doença. 
   Segundo o Ministério da Saúde, neste ano os índices da dengue estão mais baixos em todo o País. Até 2 de setembro, houve redução de 84% nas notificações dos casos prováveis em relação ao mesmo período de 2016. As mortes também diminuíram 87% e os registros de dengue grave e com sinais de alarme caíram 79,2% e 77,7%, respectivamente. 
   No entanto, isso não pode ser motivo para descuido da população. As pessoas que viajam devem reforçar os cuidados no local onde passam as férias e não deixar objetos que possam acumular água em seu quintal, além de designar alguém responsável para verificar a casa no período em que ficar fora. Esse é um cuidado básico – e de todos. (FONTE: OPINIÃO, opiniai@folhadelondrina.com.br página 2, quinta-feira, 14 de dezembro de 2017, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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