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segunda-feira, 10 de julho de 2017

SINAIS DE RECUPERAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL


   O setor da construção civil começa dar sinais de que 2017 pode ser melhor que o ano passado, apesar do cenário político conturbado. Levantamento do Depec (Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos) do Bradesco, baseados em números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), projeta que o PIB (Produto Interno Bruto) da construção pode fechar, este ano, com alta de 1%. Em reportagem nesta segunda-feira (10), a Folha de Londrina mostra que especialistas e empresários do ramo estão otimistas. A expectativa para o segundo semestre são boas. Um número levantado pela FOLHA com a Caixa, principal financiadora mobiliária do País, aponta um valor de contratações 10% maior do que o primeiro semestre do ano passado na região de Londrina. Um bom sinal é que a Caixa liberou 80 bilhões para financiamento este ano no Brasil e praticamente 50% já foi utilizado. Outra evidência é que o setor voltou a contratar em 2017 e, no Paraná, a trajetória de recuperação está acontecendo antes do que o nacional. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, entre janeiro e maio foram 29.444 contratações contra 26.569 demissões, um saldo líquido de 2.875 empregos gerados no Paraná. Já os números do País continuam no vermelho: foram 409.237 contratações e 433.303 demissões, saldo negativo de 24.066. Especialistas ouvidos pela reportagem, no entanto, não acreditam que o “boom” do passado retornará em curto prazo. Para isso acontecer, o País precisa estabilizar o cenário econômico e político, apresentando um horizonte mais seguro para os investidores estrangeiros e para que a população tenha confiança em volar a consumir. (OPINIÃO, página 2, segunda-feira, 10 de julho de 2017, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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