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quarta-feira, 19 de julho de 2017

EMERGIR DO ABISMO DA IGNORÂNCIA


   Vez ou outra, repito trechos de escritos que já havia publicado para robustecer convicções daqueles sintonizados na mesma frequência. Como o postulado de que, quando se diz que a Providência Divina ajuda aqueles que merecem, isto significa que, se buscamos, somos merecedores da coisa buscada, pelo mérito de a havermos buscado. Se ficamos inertes, nada de novo nos chega, e isto significa não haver merecido. Assim como a água da fonte, que não vem a nós se não a buscarmos. 
   Mesmo Jesus teve de buscar o que desejava aprender e vivenciar, não obstante sua vasta sabedoria e iluminação. Porque ao nascer nesta densidade tridimensional, ele ficou aprisionado às limitações do corpo físico. Isto fazia parte de sua outorga, de seu ato sacrifical terreno e de sua vontade. Ele desejava também vivenciar o experimento humano. Por isso estudou, prendeu línguas e aprofundou-se em religiões comparadas (o que caracteriza um verdadeiro teólogo), viajou pelos países de toda a costa do Mar Mediterrâneo e foi inclusive a Roma.
   Quando uma dúvida nos acossa temos de garimpar as respostas nas fontes, e estas se manifestam pela palavra dos sábios e iluminados, pela intuição e outras revelações. Einstein pensava 99 vezes acerca de uma coisa indecifrada, e se nada obtinha jogava as indagações ao éter e as respostas lhe chegavam. Místico que era, revelava-se um buscador incessante. Muitos negam o que não sabem, mas negar é fazer uma afirmação, por isso quem nega precisa ter domínio da coisa negada. 
   A supremacia está no desenvolvimento. Buscar é também pensar, porque a corrente mental é energia e ação. Os pensamentos, sentimentos, palavras, desejos e buscas são vibrações mentais carregadas de poder. Foi o pensador indiano Deepak Chopra quem recomendou voar para a busca do conhecimento ou permanecer no abismo da ilusão e da ignorância. (FONTE: Crônica de WALMOR MACCARAINI, jornalista em Londrina, página 2, coluna ESPAÇO ABERTO, quarta-feira, 19 de julho de 2017, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA). (* Os artigos devem conter dados do autor e ter no máximo 3.800 caracteres e no mínimo 1.500 caracteres. Os artigos publicados não refletem necessariamente a opinião do jornal. E-mail: opinião@folhadelondrina.com.br).

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