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terça-feira, 6 de junho de 2017

ORGÂNICOS E SEGURANÇA ALIMENTAR


   O mercado de produtos orgânicos vem ganhando destaque no Brasil, independentemente de estatísticas, é possível perceber um movimento crescente de produtores se organizando para certificar a sua produção e de consumidores interessados em se alimentar de forma saudável. 
   Reportagem publicada no último final de semana na Folha de Londrina mostra que a região de Londrina já tem 30 propriedades com certificação para produzir orgânicos e outras 30 em processo de conquista do selo do Programa Paranaense de Certificação de Produtos Orgânicos (PPCO), o único sistema público do País a capacitar produtores e certificar a produção de alimentos orgânicos. 
   Alternativa interessante principalmente para pequenos produtores, a agricultura sustentável traz à tona também nova formas de comércio. No município, por exemplo, produtores se conectam aos consumidores via WhatsApp e entregam cestas semanais no endereço do cliente. Outra forma são as feiras de orgânicos que surgem de forma espontânea pela cidade.
   A maior parte da população ainda escolhe pelo preço mais barato o que vai comer, levando para casa – muitas vezes sem ter o mínimo conhecimento – hortifrútis com níveis altíssimos de veneno. 
   No Paraná, a resolução nº 748/2014 da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) prevê que frutas e verduras in natura apresentadas ao consumidor tenham rótulos contendo todas as informações necessárias para garantir a rastreabilidade de origem dos produtos desde a produção até chegar aos pontos de venda. 
   Enquanto os orgânicos não são realidade na mesa da maioria, optar por produtos rotulados e cobrar isso nos pontos de venda são formas de os consumidores ajudarem na produção da segurança alimentar. (OPINIÃO, página 2, terça-feira, 6 de junho de 2017, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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