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quinta-feira, 27 de abril de 2017

'SEMPRE GOSTEI DE BRINCAR COM A IMAGINAÇÃO'


 
Alexandre Domingues: "No teatro, coloco no palco as mais diferentes peripécias que encontro em minha cabeça"   
  
   Formado em Letras Anglo-Portuguesas e respectivas literaturas pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), Alexandre Domingues nasceu em Londrina, mas cresceu em Jataizinho. Sempre foi muito criativo e gostava de se envolver em apresentações e festivais de teatro e dança. Aos 10 anos, participou pela primeira vez de um grupo de teatro e o primeiro personagem foi um figurante sem falar – um marinheiro fantasma – que aparece no final de “Pluft, o fantasminha”, de Maria Claro Machado. Aos 17 anos, já estava dirigindo um grupo. É autor da peça ”Alice faz. Alice paga”, baseada nas obras de Lewis Carroll. Essa peça é a inspiração para a nova produção da Cia. Curió Curioso, companhia de teatro infanto-juvenil da qual é integrante, com estreia prevista para o segundo semestre de 2017.

   O que você mais gostava de fazer na escola quando criança?
   Dançar quadrilha. Minha mãe remendava a calça e a camisa, fazia o bigodinho no meu rosto e era só alegria. 

   Qual a melhor lembrança desse período de escola?
   São tantas. Lembro do carinho maternal das professoras e das brincadeiras com os amigos. 

   Havia alguma matéria que gostava mais? E qual era a que gostava menos?
   Inglês e Educação Artística eram as preferidas. Não tinha uma matéria que gostasse menos na infância. Mais tarde passei a não gostar de Física. 

   O que você gostava de comer na hora do recreio?
   Naquela época a gente podia comer de tudo na escola. Eu adorava comer pastel e tomar tubaína no saquinho.

   Você já ficou de castigo ou levou bronca do professor alguma vez? Como foi?
   Castigo não, mas brocas... Foram muita! Eu sempre fui muito comunicativo e, por isso, gostava de conversar além do permitido. Não adiantava trocar meus amigos e eu de lugar. A gente sempre dava um jeitinho. Trocar bilhetinhos durante as aulas era um de nossos recursos. Tenho alguns guardados até hoje!

   Suas notas eram boas? Qual a disciplina que dia melhor?
   Minha mãe nunca exigia nota máxima. Eu exigia de mim mesmo para dar orgulho à ela. Português e Inglês se destacavam no boletim. 
Já gostava de teatro quando criança?
   Quando lia alguma história, ficava imaginando aqueles personagens em cena. Sempre gostei de teatro, das artes e de brincar com a imaginação. 

   Quando criança imaginava que teria essa profissão?
   Sempre soube que estaria envolvido com artes e educação. No teatro, coloco no palco as mais diferentes peripécias que encontro em minha cabeça. Como professor, estimulo, incentivo e faço com que meus alunos acreditem em seus sonhos e consigam realiza-los. (DANIELI SOUZA – Reportagem Local, página 4, NO MEU TEMPO DE ESCOLA, caderno FOLHA 2, terça-feira, 25 de abril de 2017, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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