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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

CONVERSA COM UMA SALVADORA DE VIDAS


   Neste ano de 2017, centenário de Fátima e tricentenário de Aparecida, uma das pessoas que nortearão meu caminho chama-se Andréia Medrado. A professora paulistana, destacada palestrante católica e integrante do movimento nacional pró-vida, tem sido uma corajosa defensora da família e da maternidade. Ela é um dos símbolos da luta contra o aborto e a ideologia de gênero em nosso país. Desenvolvendo um trabalho que ajuda a salvar milhares de vidas de mãe e filhos. A seguir, os trechos da entrevista que Andréia Medrado concedeu à Avenida Paraná:

   Por que certos grupos insistem tanto na liberação do aborto, mesmo contra a opinião da maioria dos brasileiros?
   Porque a gravidez é o sinal mais evidente da família. O que está por trás do movimento abortista é a destruição gradual da família. Por isso, o incentivo à liberação sexual precoce, que eles chamam de saúde sexual. O aborto é só uma parte do desejo de controle absoluto da sociedade, em caráter mundial. Para isso, eles precisam destruir a família. O aborto é a face mais sombria, a arma mais letal nessa guerra contra a família. Eles querem diminuir a população mundial para que as pessoas sejam controladas com mais facilidade, seguindo os critérios de uma engenharia social em todo o planeta. 

   Quem são os principais alvos desse processo que o papa João Paulo II denominou “cultura da morte”?
   Os mais suscetíveis: crianças e adolescentes. Veja o caso da ideologia de gênero. Se o gênero é algo “flexível” , como dizem os defensores da ideologia, você não tem mais pessoas que “são”, mas pessoas que transitam entre identidades diversas. É a diferença entre o ser e estar. Judith Butlher, em seus livros, deixa isso bem claro: o objetivo da ideologia de gênero é acabar com a ontologia, o conceito de ser aristotélico-tomista. Ela quer fazer crer que todos somos seres em transição, não existe uma identidade fixa para o ser humano A pessoa pode ir se moldando ao longo do tempo, de acordo com os próprios desejos e ambições. É uma visão de mundo profundamente egoísta. Nesse contexto, a família é apresentada como uma instituição altamente opressora. Por isso querem acabar com ela. 

   A maioria absoluta da população brasileira é contrária ao aborto. Como o povo brasileiro pode reagir a essas investidas?
   Nossa estratégia agora é barrar o ativismo judicial. Sempre que projetos pró-abortistas são levados à Câmara dos Deputados, há manifestações maciças contrárias por parte do povo. O Supremo é o novo caminho que os abortistas escolheram, através do ativismo judicial. Hoje temos um projeto de lei 4.754 que altera a legislação vigente sobre crimes de responsabilidade do presidente, dos ministros do STF e dos senadores. É uma forma de barrar o atismo judicial. 


* Leia a entrevista completa de Andréia Medrado nesta terça-feira, a partir das 14 horas , em http://www.folhadelondrina.com.br/blogs/paulo-briguet/ (Crônica escrita pelo jornalista e escritor Paulo Briguet. Fale com o colunista: avenidaparana@folhadelondrina.com.br página 3, caderno FOLHA CIDADES, coluna AVENIDA PARANÁ – por Paulo Briguet, terça-feira, 17 de janeiro de 2017, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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