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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

DEPRESSÃO: VAMOS CONVERSAR SOBRE ISSO


   Campanha da OMS ressalta que o ato de falar sobre a doença com alguém em quem confia pode ser o primeiro passo rumo à recuperação
   Brasília – No dia Mundial da Saúde Mental, comemorado nesta segunda-feira (10), a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou a campanha Depressão: vamos conversar sobre isso. De acordo com a entidade, a doença afeta pessoas de todas as idades e esferas sociais, causa angústia mental e impacta diretamente na capacidade de realizar as tarefas mais básicas do dia a dia. 
   “ Na pior das hipóteses, a depressão pode levar ao suicídio, segunda principal causa de morte entre pessoas na faixa etária dos 15 aos 19 anos”, alertou a OMS. A organização destacou, entretanto, que a doença pode ser prevenida e tratada e que uma melhor compreensão acerca do quadro pode fazer com que mais pacientes procurem ajuda. 
   O risco de uma pessoa apresentar um quadro depressivo ao longo da vida, segundo a entidade, aumenta diante de fatores como a pobreza; o desemprego, a perda de uma pessoa querida ou o fim de um relacionamento; doenças físicas; e problemas causados pelo consumo de álcool e pelo uso de drogas. “ No centro da campanha está a importância de conversar sobre a depressão como um componente vital para a recuperação. O estima em torno de doenças mentais, incluindo a depressão, permanece como uma barreira para as pessoas procurem ajuda em todo o mundo”, destacou a organização. 
   TRISTEZA PERSISTENTE
   Segundo a OMS, a depressão é uma doença caracterizada pela tristeza persistente e pela perda de interesse em atividades antes apreciadas, acompanhas da inabilidade de exercer tarefas rotineiras por um período de, pelo menos, duas semanas. Além disso, pessoas com depressão apresentam sintomas como: perda da energia; mudanças no apetite; alterações no sono (dormir mais ou dormir menos que o habitual); ansiedade; concentração reduzida; indecisão. Inquietação. Sentimentos como inutilidade, culpa e desesperança; pensamentos sobre autoagressão ou suicídio. 
   ESTIGMA
   Ainda de acordo com a entidade, o simples ato conversar sobre a depressão contribui para romper o estigma da doença – seja com um membro da família, um amigo ou um profissional de saúde; em grupos maiores, como nas escolas, no trabalho ou em ambientes sociais, e em meios de comunicação , blogs ou redes sociais. 
   “ A depressão pode afetar qualquer um. Essa campanha, portanto, é para todos, seja lá qual for a sua idade, sexo ou status social”, destacou a OMS, ao citar atenção particular a três grupos proporcionalmente mais afetados: adolescentes e jovens adultos; mulheres em idade reprodutiva (sobretudo após o parto); a adultos com mais de 60 anos. 
   “ Conversar com pessoas em quem você confia pode ser o primeiro passo rumo a recuperação de um quadro depressivo”, concluiu a entidade”. (PAULA LABOISSIÉRE – Agência Brasil, página 2, caderno FOLHA CIDADES, terça-feira, 11 de outubro de 2016, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA.

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