Páginas

sábado, 17 de setembro de 2016

EDUCAÇÃO PARA O CONSUMO


   Você se preocupa com a qualidade dos alimentos que consome? É essa a pergunta que a Folha de Londrina faz aos seus leitores, lembrando que embalagens bonitas e chamativas, com rótulos extensos e selos de origem, nem sempre são suficientes para garantir a qualidade dos produtos que estão nas prateleiras dos supermercados. Apenas entre os meses de julho e setembro deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitárias (Anvisa) suspendeu lotes de diferentes mercadorias por estarem em desacordo com as regras de segurança alimentar previstas. Entre os itens que foram retirados recentemente das prateleiras por oferecem possíveis riscos ao consumidor estão queijo ralado, pão de mel falsificado, extrato de tomate, molho de tomate, catchup, peixe congelado, bala e café. Muitas vezes, o descuido do controle de qualidade em alguma etapa do processo de industrialização compromete o produto. Há casos de produtos com pelo de roedores ou restos de insetos acima do previsto pela lei, presença de micro-organismos que podem causar doenças ou mesmo produtos químicos como formol, antibióticos ou agrotóxicos em volume maior que o permitido. Muitas vezes, o consumidor nem fica sabendo que determinada marca teve lote de seus produtos suspensos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por algum problema. Mas há casos em que a fiscalização não chega a tempo e a mercadoria comprometida acaba indo para a mesa do consumidor. No corre-corre dos dias atuais, é muito difícil deixar de consumir alimentos industrializados, mas mesmo assim é possível ter hábitos saudáveis. Implica, é claro, em algumas mudanças no estilo de vida, reservando um tempo para cozinhar. Ou no hábito de procurar conhecer os artigos que compra no supermercado. Faz parte de uma educação para o consumo ler rótulos, identificar os itens que estão na lista dos ingredientes, checar data de validade, condição de embalagem e principalmente saber os seus direitos como consumidor. Enquanto aos órgãos competentes, como a Anvisa, cabe intensificar as ações de fiscalização e adotar novas tecnologias que contribuam para o trabalho de verificação de qualidade dos produtos. (FOLHA OPINIÃO opiniao@folhadelondrina.com.br página 2, , 17 e 18 de setembro de 2016, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

Nenhum comentário:

Postar um comentário