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segunda-feira, 26 de setembro de 2016

COMO RESGATAR A ESPERANÇA PROFISSIONAL


    A minha amiga Ana formou-se há quatro anos em Fisioterapia. Ainda na faculdade, ela conseguiu um emprego no atendimento de uma empresa com que supriu seu sustento e despesas do dia a dia. Foi um período difícil. Concluído o curso, ela realizou o sonho de abrir um pequeno consultório e começou seus atendimentos que, por serem poucos, forçaram-na a continuar naquela empresa.
   O tempo passou e eu encontrei-me com Ana recentemente. Quis saber de sua vida. 
Ela contou-me que, impossibilitada de deixar o antigo emprego, quase abandonou sua profissão por causa da crise econômica e da ausência de pacientes. Mas algumas atitudes resgataram sua esperança e levaram-na a decidir por outro caminho, apesar do cansaço de dois trabalhos. 
   Curioso, perguntei o que, afinal, influenciou sua escolha. Ela foi enfática: “Foi o meu foco! Eu concentrei a atenção no meu objetivo e persisti. Imprimi flyers, divulguei meus serviços a conhecidos e nas mídias sociais. Pedi amigos que me procurassem em caso de necessidade de um fisioterapeuta. As coisas começaram a mudar desde então. Pessoas ligaram, tornaram-se clientes e eu passei a ver o que antes não enxergava. Voltei a sonhar e minha motivação reviveu.”
   Não há outra conclusão. Tudo está claro e óbvio neste episódio. Lamentavelmente, milhões de profissionais desprezam ou se esquecem destas duas palavras cujo poder de realizar gigantescos milagres nos resultados de todos é uma garantia inequívoca: foco e persistência. Elas é que encerram a magia de ensinar o que não se aprende em curso algum, e de conduzir ao êxito o que inspira fracasso. É como expressa a sabedoria dos norte-americanos: “Qualquer sucesso repentino, levou ao menos quinze anos para acontecer.” (Crônica de ABRAHAM SHAPIRO, caderno FOLHA EMPREGOS & CONCRUSOS, coluna ABRAHAM SHAPIRO, sexta-feira, 26 de setembro de 2016, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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