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quarta-feira, 3 de agosto de 2016

A REAÇÃO DA INDÚSTRIA



   A produção industrial brasileira cresceu pelo quarto mês consecutivo. A expansão em junho foi de 1,1% na comparação com maio. Os dados são do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelando um cenário interessante, pois o crescimento teve perfil disseminado de taxas positivas. Entre os setores, destaque positivo para o setor de veículos automotores, reboques e carrocerias (8,4%). Lembrando que no mês anterior, o setor já tinha registrado aumento de produção de 5,5%. Outras influências positivas importantes vieram do setor de confecção de artigos do vestuário e acessórios (9,8%) e artefatos de couro, artigos para viagens e calçados (10,8%). Também contribuiu o crescimento na indústria de perfumaria, sabão, produtos de limpeza e de higiene pessoal (4,7%); metalurgia (4,7%); produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,4%); e produtos de borracha e de material plástico (2,4%). Seis ramos tiveram queda na produção, como os artigos alimentícios(-0,7%); bebidas (2,6%); produtos derivado do petróleo e biocombustíveis (-0,6%); e celulose, papel e produtos de papel (´2%). Quando comparada com junho de 2015, indústria recuou 6%. É, no índice acumulado para o período janeiro a junho de 2016, frente a igual período do ano anterior, a produção industrial caiu 9,1%. Está claro que vai demorar um pouco para a retomada da indústria a patamares anteriores à crise. Naquela época, entre os meses de março a outubro, a produção estava a todo vapor. Mas, mesmo que tímida, é importante observar que está acontecendo uma melhora continuada, que deverá ter impacto positivo no nível de confiança para o segundo semestre. E o fato de não piorar já é um avanço. (FOLHA OPINIÃO opiniao@folhadelondrina.com.br página 2, quarta-feira. 3 de agosto de 2016, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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