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sexta-feira, 3 de junho de 2016

REFORMA NA PREVIDÊNCIA


   Quando o assunto é Reforma na Previdência, nosso governo, independente de partido, sempre procura passar a conta para o trabalhado, atrelando o rombo nas contas aos pensionistas da iniciativa privada. Fala-se muito, aos que se aposentam cedo, mas ignoram tão cedo que esse cidadão iniciou sua contribuição. Ignoram também que a maioria dos que se aposentam tão cedo como mencionam, voltam ao mercado de trabalho e continuam contribuindo sem ter nenhum retorno, pois esse valor não lhe dá direito ao recálculo em sua aposentadoria e nem sequer de um auxílio doença, caso venha sofrer um acidente porque o sistema alega que já possui um benefício. E, tratando-se de um trabalhador da iniciativa privada, um simples mortal, só pode ter um benefício, diferentemente de outras polpudas aposentadorias que somam vários benefícios. Seria justo só alterar a aposentadoria privada? Por que não se fala em igualar as aposentadorias, privada/pública, usando a mesma tabela? Por que não apresenta o rombo da Previdência, separando as contas públicas e privadas? Quantos aposentados públicos voltam a contribuir? Não estou querendo desmerecer o setor público de suas conquistas, mas se existe um problema tem que dividir com todos. Uma reforma séria teria que iniciar com: 1 - auditar e recadastra todos pensionistas; 2 - Auditar as verbas do Ministério da Previdência , incluindo sua gestão e suas obras em instalações administrativas;3 - Auditar se o repasse da União ( impostos recolhidos das empresas, retidos nos jogos da Loteria da Caixa e de todas outras retenções que se apregoam em nome do INSS) se estão sendo transferidos na totalidade do valor arrecadado para a Previdência. Após uma análise criteriosa do sistema, aí sim, o governo teria crédito para passar a conta aos contribuintes. Pena que neste País (das bananas) arrecada-se primeiro, repassa a conta antes, para depois resolver o problema. É muito mais fácil, não exige nenhum esforço e nem inteligência de nossos governantes que, em questão de inteligência, estão longe de uma reforma geral. ( FLÁVIO COLHADO GIMENES, contador e gerente financeiro em Londrina, página 2, ESPAÇO ABERTO, quinta-feira, 2 de junho de 2016, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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