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domingo, 20 de março de 2016

'ENCONTRO' ENTRA NO ESPÍRITO OLÍMPICO




   Apresentadora Fátima Bernardes passa a fazer aulas com campeões; em primeira série de reportagens teve que encarar o tatame com ex-judoca Flavio Canto 

   SÃO PAULO – Em seu programa nas manhãs da Globo, Fátima Bernardes já mostrou que tem coragem, disposição e bom humor para encarar desafios como cantar, dançar, dublar, jogar capoeira e até se arriscar no pole dance – mesmo que isso lhe custe pagar micos. 
   Na série de reportagens que estreou ontem, no ‘Encontro com Fátima Bernardes” (Globo), ela começou a aprender alguns esportes olímpicos e ter aulas com atletas medalhistas. “Como eu nunca pratiquei esportes, a minha ideia é descobrir algumas coisas como se eu fosse uma aluna no primeiro dia de treino”, diz a apresentadora. 
   “Sempre fiz dança. Eu era a última a ser escolhida até para jogar queimada, como vocês dizem em São Paulo, pois sempre fui péssima com bola. Então, eu canalizava tudo para a dança. Por isso está sendo muito divertido ter essa oportunidade de aprender modalidades que nunca imaginaria fazer”.
   Assim, Fátima vai sair do estúdio para ter aulas de basquete, vôlei, tênis de mesa, ginástica artística, tênis e judô. E o primeiro desafio foi encarar o tatame com o apresentador e ex-judoca Flavio Canto. “Apesar de o judô ser um dos esportes olímpicos mais conhecidos, é importante esse tipo de reportagem para que as pessoas aprendam mais sobre as regras. E, claro, é divertido para o público acompanhar”, diz Canto. “A Fátima dançou durante muito tempo, então, ela é muito coordenada, Fez tudo com muita facilidade e me surpreendeu. Tudo o que eu propunha, ela fazia rapidamente, estava empolgada. Realmente ela foi de corpo e alma.”
   Segundo Fátima, a aula com Canto foi completa e engraçada. “Ele me ensinou até como amarrar a faixa, além de toda parte de aquecimento, de rolamento, até chegar aos meus primeiros golpes”, diz Fátima. “Meu filho fez judô, eu acompanhava as aulas, mas é diferente você olhar e você fazer. O que para ele era facílimo, por exemplo, rolamento, para mim já não é tão simples”, completa. 
   Fátima revela que fugiu na hora de praticar um dos golpes propostos na aula de Canto. “Obviamente eu fugi quando foi começar a parte de estrangulamento. Não quis saber disso, não. “A pessoa em casa vendo Fátima fazer judô pela primeira vez entende que todo mundo pode fazer ao menos uma aula desse esporte, afirma Canto.
   A próxima professora de Fátima será Hortência Marcari, do basquete. “Eu tenho essa incompatibilidade com a bola. Para mim ela é quadrada, e não redonda. E a Hortência foi uma professora linha-dura, pois leva aquilo a sério”, fala. “Ela disse que eu iria sair dali com vontade de fazer mais aulas, e ela conseguiu”. ( ALEX FRANCISCO – FOLHAPRESS, página 3, caderno FOLHA 2, sábado, 19 de março de 2016, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA).

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