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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

OPERAÇÃO LAVA JATO



As prisões do pecuarista José Carlos Bumlai, do senador Delcídio do Amaral e do banqueiro André Esteves, na semana passada, abriram novos horizontes nas investigações da Operação Lava Jato, acerca do grande esquema de corrupção na Petrobras. Os três são figuras proeminentes da elite econômica e política que podem esclarecer o histórico de corrupção e de promiscuidade nas relações entre o público e o privado. Situação que mina o desenvolvimento do País há três décadas. Os ganhos da investigação já são substanciais. Reportagem publicada pela Gazeta do Povo na sexta-feira informa que após aceitar pagar a maior multa da operação, de cerca de R$ 1 bilhão, a empreiteira Andrade Gutierrez acertou um acordo de delação premiada prometendo relatar que pagou propinas em obras da Copa do Mundo, da Petrobras, da Usina Nuclear Angra 3, da usina hidrelétrica Belo Monte e da ferrovia Norte-Sul. A Andrade foi acusada junto com a Odebrecht de ter pagado R$ 632 milhões de suborno em contratos com a Petrobras. Ao alargar seu horizonte, a Lava Jato abre a perspectiva de se tornar um marco na história brasileira, culminando com uma nova cultura na relação público-privada, extirpando as negociatas. ( FONTE: JORNAL DE LONDRINA, espaço BOM DIA, página 2, terça-feira, 1 de dezembro de 2015)

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