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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

ÔNIBUS ELÉTRICOS DE LONDRES, QUE HOJE USAM DIESEL, TERÃO RECARGA SEM FIO

   

   Os ônibus vermelhos de dois andares e os táxis pretos, dois símbolos mais conhecidos de Londres, são também duas grandes fontes de poluição da capital inglesa. A razão é simples: são movidos, em sua maioria, a diesel.
   No entanto, essa realidade está em transformação. A partir de 2020, veículos de transporte público movidos a diesel ou outro combustível não poderão entrar na região central da cidade, um dos espaços mais poluídos da Europa.
   Nesse mesmo ano, todos os novos táxis que entrarem em operação na cidade precisarão ter motores com “emissão zero” de poluentes.
   O ar da região central de Londres possui mais poluentes do que o autorizado pela União Europeia, especialmente nos índices de óxido nítrico (NOx), gerado a partir da queima do diesel. Os ônibus da cidade respondem pot 9,2% da emissão de NOx, e os táxis por 7,29%, de acordo com a TfL. A cidade tem como meta reduzir suas emissões de CO, em 60%  até 2025, tendo como base as emissões de 1990. As emissões de NOx e de outros poluentes são contabilizados de acordo com a sua equivalência ao CO, e entram na meta.
   Para se adequar a esse objetivo , a TfL (Transport for  London), órgão que controla o transporte de Londres, está trocando a frota de ônibus por modelos elétricos e híbridos (movidos também a diesel) e testando novas tecnologias.
   Um dos modelos terá um sistema capaz de mudar o tipo de combustível de acordo com a região.
   A implantação começou em Novembro para resolver o maior problema do ônibus elétrico: a duração da bateria.
   Ao contrário dos carros de passeio, os ônibus rodam longas horas e ficam parados por curto  períodos.
   Também estão em teste novos pontos de recarga elétrica sem fio – a ideia é que eles fiquem nos pontos finais de cada linha de ônibus ( OS REPÓRTERES AVENER PRADO  e RAFAEL BALAGO VIAJARAM A LONDRES A CONVITE DA MISSÃO DIPLOMÁTICA BRITÃNICA NO BRASIL) ( RAFAEL BALAGO-Enviado Especial a Londres, COTIDIANO, B6, sábado, 5 de dezembro de 2015, publicação da FOLHA DE SÃO PAULO). 

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