Quando contemplamos o presépio
de Jesus, cheio de luzes e enfeites próprios, uma magia do Natal parece tomar
conta de nós e logo nos vem à mente a gostosa melodia que nos envolve e enche
de encantos: ”Noite Feliz! Noite Feliz!”. E este é o nosso grande desejo de
Natal, a felicidade para todos.
Mas o presépio também deixa às claras a realidade concreta que envolvia a chegada do Menino Deus. Ele nasceu num curral, reclinado num cocho, porque não foi acolhido nas casas e hospedarias. E ainda, com poucos dias de nascido e ameaçado de morte por Herodes, seus pais têm de fugir com o Menino para o deserto. Na note feliz de sua chegada, sinal de esperança e vida nova para o mundo, sofre desamparo e perseguição: “Ele veio para os seus, mas os seus não o receberam”, (Jo 1,11).
Celebrar o Natal de Jesus implica não nos refugiar numa ilusão natalina, onde as imagens, luzes e canções nos inebriem e nos levem a distanciar da realidade. Antes, celebrar o Natal é ter um olhar de esperança para além das dificuldades e tormentos que nos rodeiam. É ter a certeza de que a vida é mais forte que a morte. É ter a convicção de que Deus caminha ao lado de seu povo e nos ampara em nossas dores, tristezas e sofrimentos.
Assim, ao celebrar a novena de Natal, ao participar das celebrações em nossas comunidades, ao nos reunir em família para a confraternização de Natal, não nos esqueçamos daqueles que, por motivos variados, não terão uma noite tão feliz.
Lembremo-nos daqueles que choram seus familiares que morreram de acidentes às vésperas do Natal e Ano Novo, memória que nos ajudará a ser também mais prudente e responsáveis em nossas viagens.
Lembremo-nos das vítimas de balas perdidas dos ataques terroristas e daqueles que foram mortos em assaltos, ou até por ações equivocadas e não profissionais por parte dos policiais. Isso nos ajudará a não responder violência com violência e a buscar a justiça, que é o caminho da Paz.
Lembremo-nos de tantos migrantes que foram obrigados a deixar sua casa e sua pátria por causa da violência e perseguição, e fogem procurando um futuro melhor para seus filhos, sem nos esquecer que muitos morrem na travessia. Isto nos ajudará a valorizar mais a nossa vida, nossa família, nossa casa, ossa pátria.
Lembremo-nos das vítimas da barragem de Mariana e de muitos outros acidentes provocados pela sede do lucro e da irresponsabilidade diante da vida e da natureza. Isto nos ajudará a buscar a felicidade não apenas para a nossa família, e a ter um olhar de futuro que nos leve a lutar por um mundo melhor para todos.
Nossa Revista O Lutador quer ajudar a contemplar essa luz verdadeira que é Jesus. Quer ajudar no verdadeiro sentido do verdadeiro espírito de Natal, que é fraternidade entre os irmãos, solidariedade om os sofredores, ponderação nos desencontros, unidade na família, diálogo aberto, busca de paz no mundo, perdão e compreensão. Queremos um Natal de esperança, que seja realmente boa notícia para todos.
E pra começo de conversa, um verdadeiro, abençoado e Feliz Natal a todos! (IR. DENILSON MARIANO, SDN, Editorial da REVISTA O LUTADOR, nº 3871, DEZEMBRO de 2015).
Mas o presépio também deixa às claras a realidade concreta que envolvia a chegada do Menino Deus. Ele nasceu num curral, reclinado num cocho, porque não foi acolhido nas casas e hospedarias. E ainda, com poucos dias de nascido e ameaçado de morte por Herodes, seus pais têm de fugir com o Menino para o deserto. Na note feliz de sua chegada, sinal de esperança e vida nova para o mundo, sofre desamparo e perseguição: “Ele veio para os seus, mas os seus não o receberam”, (Jo 1,11).
Celebrar o Natal de Jesus implica não nos refugiar numa ilusão natalina, onde as imagens, luzes e canções nos inebriem e nos levem a distanciar da realidade. Antes, celebrar o Natal é ter um olhar de esperança para além das dificuldades e tormentos que nos rodeiam. É ter a certeza de que a vida é mais forte que a morte. É ter a convicção de que Deus caminha ao lado de seu povo e nos ampara em nossas dores, tristezas e sofrimentos.
Assim, ao celebrar a novena de Natal, ao participar das celebrações em nossas comunidades, ao nos reunir em família para a confraternização de Natal, não nos esqueçamos daqueles que, por motivos variados, não terão uma noite tão feliz.
Lembremo-nos daqueles que choram seus familiares que morreram de acidentes às vésperas do Natal e Ano Novo, memória que nos ajudará a ser também mais prudente e responsáveis em nossas viagens.
Lembremo-nos das vítimas de balas perdidas dos ataques terroristas e daqueles que foram mortos em assaltos, ou até por ações equivocadas e não profissionais por parte dos policiais. Isso nos ajudará a não responder violência com violência e a buscar a justiça, que é o caminho da Paz.
Lembremo-nos de tantos migrantes que foram obrigados a deixar sua casa e sua pátria por causa da violência e perseguição, e fogem procurando um futuro melhor para seus filhos, sem nos esquecer que muitos morrem na travessia. Isto nos ajudará a valorizar mais a nossa vida, nossa família, nossa casa, ossa pátria.
Lembremo-nos das vítimas da barragem de Mariana e de muitos outros acidentes provocados pela sede do lucro e da irresponsabilidade diante da vida e da natureza. Isto nos ajudará a buscar a felicidade não apenas para a nossa família, e a ter um olhar de futuro que nos leve a lutar por um mundo melhor para todos.
Nossa Revista O Lutador quer ajudar a contemplar essa luz verdadeira que é Jesus. Quer ajudar no verdadeiro sentido do verdadeiro espírito de Natal, que é fraternidade entre os irmãos, solidariedade om os sofredores, ponderação nos desencontros, unidade na família, diálogo aberto, busca de paz no mundo, perdão e compreensão. Queremos um Natal de esperança, que seja realmente boa notícia para todos.
E pra começo de conversa, um verdadeiro, abençoado e Feliz Natal a todos! (IR. DENILSON MARIANO, SDN, Editorial da REVISTA O LUTADOR, nº 3871, DEZEMBRO de 2015).
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