Hoje faz doze anos que
resolvemos nos amar. Eu era universitário e você fazia cursinho. Para ser
sincero, acho que éramos outras pessoas. Mas ainda hoje me admiro com sua
beleza. Não me canso de olhar. Conheço cada
traço do seu rosto e cada volta do seu corpo.
Há muito tempo eu disse “eu te amo”. E continuo dizendo. Mas a verdade é que, com o passar do tempo, dizer isso pode significar coisas muito diferentes. No início eu te amava por ser linda, perfumada, inteligente e atraente. Nada disso mudou.
Casados há quatro anos, hoje em dia eu te amo de outra maneira. Eu te amo quando passa todo o domingo de pijama deitada ao meu lado no sofá enquanto assisto ao futebol. Eu te amo sem nenhuma maquiagem ou perfume. Eu te amo quando me faz economizar na conta de luz e quando encontra minha cerveja em promoção no supermercado.
Eu te amo, quando, sem dinheiro, você arrasta as malas pesadas pelos metrôs da Europa e veste uma “abaya”no Oriente Médio para acompanhar minhas loucuras. E vejo que não precisamos de mais nada e mais ninguém. Eu te amo quando está feliz por comer um pastel e quando quer fazer regime porque acha que está acima do peso. Eu te amo quando me critica por não lavar a louça.
Eu te amo porque há histórias que só nós dois conhecemos, como sua tatuagem nas costas. Eu te amo porque você torce para o meu time e vira comentarista de lutas e de esportes, só para ser minha companheira. Eu te amo porque minha vida e a sua já não se distinguem mais. Eu sorrio com sua felicidade e você chora com a minha tristeza.
Enquanto você vê meus cabelos tornando-se grisalhos, é bom que saiba que eu sigo te amando. E espero que os anos me ensinem a te amar da maneira mais correta, para que eu sempre seja digno de receber seu amor de volta. ( WILLIAN GALLERA GARCIA, analista Judiciário em Londrina, espaço CRÔNICA, página 3, FOLHA 2, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA, quarta-feira, 12 de agosto de 2015).
Há muito tempo eu disse “eu te amo”. E continuo dizendo. Mas a verdade é que, com o passar do tempo, dizer isso pode significar coisas muito diferentes. No início eu te amava por ser linda, perfumada, inteligente e atraente. Nada disso mudou.
Casados há quatro anos, hoje em dia eu te amo de outra maneira. Eu te amo quando passa todo o domingo de pijama deitada ao meu lado no sofá enquanto assisto ao futebol. Eu te amo sem nenhuma maquiagem ou perfume. Eu te amo quando me faz economizar na conta de luz e quando encontra minha cerveja em promoção no supermercado.
Eu te amo, quando, sem dinheiro, você arrasta as malas pesadas pelos metrôs da Europa e veste uma “abaya”no Oriente Médio para acompanhar minhas loucuras. E vejo que não precisamos de mais nada e mais ninguém. Eu te amo quando está feliz por comer um pastel e quando quer fazer regime porque acha que está acima do peso. Eu te amo quando me critica por não lavar a louça.
Eu te amo porque há histórias que só nós dois conhecemos, como sua tatuagem nas costas. Eu te amo porque você torce para o meu time e vira comentarista de lutas e de esportes, só para ser minha companheira. Eu te amo porque minha vida e a sua já não se distinguem mais. Eu sorrio com sua felicidade e você chora com a minha tristeza.
Enquanto você vê meus cabelos tornando-se grisalhos, é bom que saiba que eu sigo te amando. E espero que os anos me ensinem a te amar da maneira mais correta, para que eu sempre seja digno de receber seu amor de volta. ( WILLIAN GALLERA GARCIA, analista Judiciário em Londrina, espaço CRÔNICA, página 3, FOLHA 2, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA, quarta-feira, 12 de agosto de 2015).
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