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quarta-feira, 1 de julho de 2015

‘ APPLE CHINESA’ LANÇA PRIMEIRO CELULAR NO PAIS’



São Paulo – A fabricante chinesa de celulares Xiamoni anunciou ontem que seu primeiro celular no Brasil, o Redmi 2, será lançado no dia 7 de julho e custará R$ 499. O smatphone intermediário, com tela de 4,7 polegadas e configurações básicas, será comercializado em regime de pré-venda no site mi.com. A página está fora do ar no momento. O aparelho está sendo produzido na planta da Foxconnem Jundiaí  (SP) , mas o primeiro lote de aparelhos vendidos no país é chinês.
   A linha de produção no interior paulista é a primeira fora do país de origem da companhia, uma das maiores  de capital fechado do mundo. O anúncio foi realizado durante um evento  em São Paulo pelo brasileiro Hugo Barra, ex-Google e agora vice-presidente global da Xiaomi. Seu preço foi aplaudido pelos  cerca de 700 fãs presentes. A Xiamoni á a marca que mais vende smatphone em seu mercado de origem, segundo dados de abril do Kantar Worldpanel, e é a quinta maior no segmento  no mundo (atrás de Apple. Samsung, Lenovo e Huawei, nessa ordem), diz um relatório do Gartner, divulgado no mesmo mês.
   Analistas consultados pela reportagem também em abril disseram que a fabricante pode ter dificuldades para enfrentar  certo preconceito contra empresas chinesas, apesar de que o preço deva ser o fator preponderante. A empresa tenta emplacar a marca Mi fora da China, em detrimento do seu nome original, que é pronunciado “cháumi”. O redmi 2 foi lançado na China em janeiro por 700 yuan (cerca de R$ 350). A marca conseguiu uma legião de fãs com preço relativamente baixos e um programa de atualização semanal do sistema MiUi, uma modificação do Android. Com corpo plástico, tela de 4,7 polegadas (mesmo tamanho da do iPhone 6), resolução 720p e 8Mpixels de câmera, o aparelho é intermediário, comparável ao Moto G, que custa entre R$ 700 e R$ 800, ou o LG G3 Beat, vendido por cerca de R$ 800.( YURI GONZAGA – FOLHAPRESS, página 3, FOLHA ECONOMIA & NEGÓCIOS, publicação do jornal FOLHA DE LONDRINA, quarta-feira, 1 de julho de 2015).    

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