Na leitura do título imaginamos
alusão à data. È mas não é. Levantei-me muito cedo como é de meu costume. Aqui
em Londrina, nem dos apartamentos vizinhos ouvi sequer uma marchinha
carnavalesca. Depois de algumas leituras e de navegar um pouco nas redes
sociais, pretendia descansar minhas pernas. Desde 1999 não sei o que é ficar sentado. O avanço da calcificação óssea
tem sido progressiva, mas pretendo
submeter-me a troca ou revisão de prótese em ambos os quadris, após o
feriadão. É quando o Brasil começa a
funcionar. Em minhas divagações, fiquei imaginando como esta vida é um jogo de
xadrez. Coisas acontecem bem perto e longe de nós, comentamos e ouvimos diferentes
acontecimentos e as versões; empatia e apatia
percebemos nas conversas, nas atitudes,
nas críticas construtivas e destrutivas... e por aí afora...
A evolução ou involução social faz-nos pensar... . É preciso cuidar das
palavras mesmo quando ainda não nos adaptamos ao desconhecido. A vontade de transpor meu pensamento em forma
de escrita me fez cuidar da forma prolixa ainda em curso Já disse a vocês que
meus amiguinhos são em sua maioria jovens que já nasceram com o manual da era
tecnológica, dada a familiaridade que lidam com o computador, celulares e
rapidez conclusiva de pequenas pistas mostradas na tela. Contudo têm
dificuldade em lidar com coisas tão primárias, vindas de berço mesmo. Tenho a nítida impressão quando começamos a
conversar que aquilo que nós mais idosos
recebemos de nossos pais, professores, amigos e mesmo da sociedade, é como uma
senha para eles. São carentes de informação numa superabundância explosiva nas
telas de qualquer eletrônico. Falta-lhes o lado humano. Com a reestruturação familiar ou falta da mesma,, devido a trabalhos fora
de casa e seduzidos por “n” fatores mais se parecem com a gente em um país
estrangeiro sem o domínio da língua. Eu não disse no começo do texto? Escrevi, escrevi
e não disse o que queria. Fica pra depois. Feliz Carnaval com responsabilidade!
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